Sextas Abertas oferece diversas linguagens culturais ao público
Na sexta-feira, 29 de setembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP trouxe mais uma edição do SEXTAS ABERTAS com oficinas, apresentações, brechó e música para o Núcleo de Arte.
A manhã foi preenchida com oficinas de teatro, circuito brincante, e aquarela botânica para crianças e jovens. O professor Cláudio Falcão, falou sobre a criação, interpretação e caracterização de personagens para crianças.
Simone Quites e Nayara Casazza, pedagogas da Fundação, coordenaram uma série de brincadeiras com as crianças no pátio do Núcleo, onde elas puderam aprender jogos antigos e se divertirem.O professor de desenho da FAOP, Maurízio Manzo, ministrou uma oficina de aquarela botânica, na qual os interessados pintaram modelos de plantas com as técnicas ensinadas, a aula foi realizada em um grande jardim.
E, encerrando as atividades da manhã, Bárbara Mól conduziu uma apresentação de balé clássico e oficina de balé e jazz para crianças.
Na parte da tarde, o brechó [RE]XISTÊNCIA ARTÍSTICA trouxe, além de peças de roupa e antiquário, artesanato e gastronomia aos visitantes. O organizador do Salão de Arte de Itabirito, José Carlos de Oliveira, e a diretora de extensão cultural da FAOP, Sandra Fosques, palestraram sobre a elaboração de portfólios e sobre processo de elaboração de editais artísticos, respectivamente.
Azor Borges, Andréia Pereira e Marquinhos Aniceto, professores de cerâmica e música no Núcleo também contribuíram para a programação. Azor e Andréia ministraram uma aula de cerâmica usando balões para a modelagem, enquanto Marquinhos fez um show apresentando seu último disco.
A noite ficou a cargo do grupo Teatro do Dragão, com a peça 12 Segundos, escrita e dirigida por Luciane Trevisan. O espetáculo, encenado pelas atrizes Danielle dos Anjos e Paola Carvalho apresenta a relação entre duas mulheres, uma velha de 112 anos e uma jovem negra. Essa relação é, ao mesmo tempo, atípica e familiar e é por meio de sua singularidade que a peça dispõe ao público momentos tanto de afeição, quanto de extrema violência física e psicológica; um retrato da ambiguidade humana.
O principal objetivo das personagens é passar a limpo toda a história vivida por elas quitando todas as dívidas em comum. Memória, ódio, gratidão, perpetuidade, amor, velhice, racismo, doença, realização pessoal, cura, paixão e morte fazem parte de 12 segundos, um drama científico que coloca em xeque nossa visão de bem e mal.