Curso Técnico em Conservação e Restauro
O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio na década de 1970, sendo a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil. Em 1981, foi dividido em disciplinas com ênfase na conservação e restauro de escultura policromada, pintura de cavalete e papel. O Curso é nacionalmente reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC e aprovado, desde 2002, pelo Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais | CEE.
Distribuído em cinco módulos semestrais, com carga horária de 1558h e 20min, incluindo o estágio curricular, o processo de ensino-aprendizagem do Curso é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. O aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários; e todo o processo é orientado pelos professores que contam com a parceria da equipe técnica e pedagógica do Núcleo de Conservação e Restauração.
As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês. Para concluir o Curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação – papel, escultura policromada e pintura de cavalete – que se encerra mediante a entrega dos relatórios finais. Essa estratégia garante aos estudantes uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho, e, às comunidades guardiãs, o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.
Destinado àqueles que já concluíram ou estão cursando o ensino médio a partir do 2º ano, o ingresso do Curso Técnico em Conservação e Restauro é feito por meio de processo seletivo.
COMISSÃO DE ACERVOS
Para analisar e discutir as propostas e as intervenções executadas nas obras trabalhadas, foi criada a comissão de acervos que realiza reuniões mensais. A dinâmica possibilita o diálogo e a participação de toda a equipe nas tomadas de decisão, fortalecendo e unificando os critérios de conservação e restauro aplicados. A ação concretiza a interdisciplinaridade da profissão e valoriza os diversos repertórios profissionais; promove as trocas de conhecimento fundamentais em um ambiente escolar que preza pelo diálogo; e compartilha responsabilidades e vivências.
OFICINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
As oficinas de formação complementar têm como objetivo ampliar a formação do aluno, possibilitando o contato com teorias e práticas que fortalecem o desenvolvimento profissional e não são diretamente abarcadas na matriz curricular do Curso.
FORMA DE INGRESSO:
O ingresso no Curso Técnico em Conservação e Restauro, se dá através de Processo Seletivo próprio ou de parceria com o Governo do Estado de MG, por meio do programa Trilhas de Futuro. A entrada de novas turmas geralmente ocorre semestralmente em períodos divulgados na aba de publicações/editais/abertos e nas redes sociais.
Matriz curricular do Curso Técnico em Conservação e Restauro