A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) encerra o ano de 2025 com um balanço positivo de suas atividades, marcado pela manutenção de ações formativas, educativas e culturais, além do fortalecimento institucional orientado por seu planejamento estratégico. Os dados apresentados ao final do ano representam recortes das ações desenvolvidas pela instituição, evidenciando a atuação de alguns de seus setores ao longo do período.
Criada em 1968, a partir da sugestão de nomes como o poeta Vinícius de Moraes, a atriz Domitila do Amaral, o escritor Murilo Rubião e o historiador Afonso Ávila, a Faop foi concebida com o objetivo de consolidar Ouro Preto como um polo da cultura. A implantação da Fundação ficou a cargo de Murilo Rubião, a convite do então governador Israel Pinheiro, dando início a uma trajetória marcada pela valorização da arte e do patrimônio cultural.
Em 2025, a Faop manteve sua atuação pautada na missão de valorizar a arte em todas as suas dimensões, incentivar a preservação do patrimônio cultural e democratizar o acesso à cultura. A instituição conta atualmente com uma equipe formada por servidores técnicos e administrativas, além de professores efetivos e contratados, responsáveis pela execução de cursos, projetos e ações culturais, divididos entre as casas: Bernardo Guimarães, do Rosário e Pedro Aleixo.
Entre os setores que integram esse balanço parcial, o Núcleo de Arte e Ofícios registrou, em 2025, a realização de 73 cursos, com 785 participantes, reforçando a atuação da Faop na formação artística e na qualificação profissional em diferentes linguagens e técnicas. O projeto Sextas Abertas contou, em 2025, com oito edições e a realização de 84 ações, ampliando o acesso da população às atividades artísticas e culturais promovidas pela instituição.
Na área de formação técnica, a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, por meio do Núcleo de Conservação e Restauração, manteve o Curso Técnico em Conservação e Restauro, com oito turmas em funcionamento em 2025, atendendo 98 alunos, dos quais 16 concluíram sua formação ao longo do ano.
No campo da preservação do patrimônio, o Laboratório de Conservação e Restauração Jair Afonso Inácio (LABCOR) realizou, em 2025, a restauração de 67 obras, contribuindo para a salvaguarda de bens culturais de relevância histórica e artística.
A Galeria de Arte Nello Nuno também se destacou entre as ações do ano. Em 2025, o espaço promoveu 19 exposições, que receberam 26.729 visitantes. No eixo educativo, foram realizadas 15 ações educativas, atendendo 240 alunos, fortalecendo o papel da galeria como espaço de formação de públicos e difusão cultural.
Os resultados apresentados dialogam com o planejamento estratégico da Faop, documento que orienta a organização institucional, a definição de prioridades e a projeção das ações futuras. A partir dessas diretrizes, a Fundação estrutura suas atividades, mantendo ações consolidadas e planejando novos projetos para os próximos anos.
Para o presidente da Faop, Wirley Reis, encerrar 2025 é motivo de satisfação é motivo de satisfação diante do conjunto de ações desenvolvidas ao longo do ano e pelo que se projeta para os próximos períodos. “A Faop é um espaço que amplia o acesso à educação e à cultura de forma diversa, articulando formação, preservação do patrimônio e ações culturais. Os dados apresentados refletem parte desse trabalho coletivo”, afirmou.
Com o encerramento de 2025, a Faop reafirma seu compromisso com a arte, a cultura e o patrimônio, mantendo uma atuação contínua e estruturada que projeta novos desafios e possibilidades para os próximos anos.
