A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) convida o público a aproveitar as últimas semanas para visitar as exposições em cartaz na Galeria de Arte Nello Nuno, que permanecem abertas até o dia 30 de novembro, com entrada gratuita. As mostras, reunidas na programação da Galeria, celebram a diversidade da arte mineira e brasileira em diferentes linguagens, temas e gerações.
Entre as exposições, está “GTO, de Divinópolis para o mundo: Arte em madeira e seu legado”, na Sala I e , que homenageia três gerações da família Teles, Geraldo Teles de Oliveira (GTO), Mário Pereira Teles e Alex Pereira Teles (Teles). Realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Divinópolis e a família Teles, a mostra apresenta esculturas em madeira que expressam o imaginário popular, a religiosidade e a força simbólica da cultura mineira.

Na Sala II, a artista Aline coStela apresenta sua primeira exposição individual, “Uma Celebração à Afro-mineiridade”, composta por pinturas a óleo que retratam cenas cotidianas, objetos de memória e retratos de mulheres negras da sua família. Suas obras exaltam a ancestralidade feminina com cor, beleza e força, homenageando as mulheres afro-brasileiras que tecem a história e a identidade cultural do interior de Minas Gerais.

Já na Sala III, a ouro-pretana Gabriela Luiza expõe “Brasilidades”, também sua primeira mostra individual. Em aquariano, a artista retrata o povo brasileiro em harmonia com a natureza, a cultura popular e o imaginário poético. Suas composições traduzem o encanto do cotidiano com lirismo e sensibilidade, revelando o Brasil como território de cores, diversidade e afetos.

Completando a programação, a Sala IV abriga “Fragmentos de um Percurso – Uma imersão na arte de Raquel Lima”, que reúne obras inspiradas nas chitas e no chitão, tecidos tradicionais que evocam brasilidade e emoção por meio de cores e flores. Natural de Belo Horizonte, Raquel Lima constrói uma trajetória artística reconhecida nacional e internacionalmente, explorando diferentes técnicas e séries que refletem fé, feminilidade e contemplação estética.

As exposições revelam a pluralidade da produção artística em Minas Gerais, conectando tradição, ancestralidade, identidade e contemporaneidade em um mesmo espaço de encontro e diálogo com a arte.
